STF validou as leis que limitam aproveitamento de créditos de PIS /COFINS.
STF validou as leis que limitam aproveitamento de créditos de PIS /COFINS.
Assim, fixou tese de repercussão geral, tema 756, considerando constitucional o § 3º do art. 31 da lei nº 10.865/04.
A Constituição Federal permite ao legislador ordinário estabelecer restrições a créditos de PIS e COFINS no regime não cumulativo de cobrança desses tributos. Com esse entendimento, o Supremo Tribunal Federal, por maioria, validou regras previstas em duas leis que tratam de aproveitamento de crédito e da não cumulatividade do PIS/COFINS.
As empresas recorrentes argumentaram que o artigo 3º das leis 10.637/2002 e 10.833/2003 e o artigo 31, parágrafo 3º, da Lei 10.865/2004 limitaram essa não cumulatividade, incidindo, assim, em inconstitucionalidade.
O STF ficou a seguinte tese de repercussão geral (Tema 756):
I. O legislador ordinário possui autonomia para disciplinar a não cumulatividade a que se refere o art. 195, § 12, da Constituição, respeitados os demais preceitos constitucionais, como a matriz constitucional das contribuições ao PIS e COFINS e os princípios da razoabilidade, da isonomia, da livre concorrência e da proteção à confiança;
II. É infraconstitucional, a ela se aplicando os efeitos da ausência de repercussão geral, a discussão sobre a expressão insumo presente no art. 3º,
II, Das Leis nºs 10.637/02 e 10.833/03 e sobre a compatibilidade, com essas leis, das IN SRF nºs 247/02 (considerada a atualização pela IN SRF nº 358/03) e 404/04.
III. É constitucional o § 3º do art. 31 da Lei nº 10.865/04.
Seria a discussão tributária de valor mais alto em análise pelo Supremo.
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